Equipe "A Volta da Asa Branca"
Somos alunos do Colégio Monteiro Lobato, da turma do 9º 'A' e estamos participando da VIII Feira Junina, cujo o objetivo é incetivar ao aluno a preservar os costumes juninos de nossa região, com o tema a música "A volta da Asa Branca" esperamos que todos vocês compareçam no dia 16/06/2012 na AAI. Desde já agradecemos!
quinta-feira, 14 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Poesias
A volta da Asa Branca
Num dia de sol brando Home e muié trabaiando
E lá vinha a asa branca
A chuva anunciando
Chuva essa que lavou a prantação
Bem dizia seu Luiz
Bem dizia seu Luiz
Chuva que virá será forte
Pra lavar a alma e coração
Lembro como se fosse hoje
Lembro como se fosse hoje
Meu avô me dizendo
Coisa mais linda num tem
Coisa mais linda num tem
Que a fulô de mandacaru aflorencendo
Mas tempo bom igual a esse não teve
Era fartura pra todo lado
O povo vivia aguniado
Pra colher logo a prantação
Logo dispois da grande safra
Só via o povo casando
Só via o povo casando
Fazendo arraias
Todo mundo farriando
Todo mundo farriando
Eita que safra boa num teve igual
Teve ate dinheiro sobrando
Meus irmão e eu vivia injuando
Mas segundo papai o dinheiro era pras ração dos animal
Até um riachinho que tinha secado a muito tempo
Até um riachinho que tinha secado a muito tempo
Voltou ter água
Para nosso divertimento
Para nosso divertimento
As veinha da cidade era tudo rezando
Tinha umas que só de ver as planta
Ficava chorando
O maior medo do povo era os cangaceiros
Por causa da grande safra
Roubavam como se tivessem em um aperreio
Inté que por milagre de padim ciço isso ficou como passageiro
Asa branca é um sinal
Um sinal de boa prantação
Quem me ensinou isso foi meu rei
Rei Luiz do baião
Autor: Sabino Moura
A volta da Asa Branca 2
Volta asa branca, volta!
Que no sertão ocorreu uma reviravolta
A chuva agora cai constantemente
Deixando o povo tudo contente
Já é de madrugada
Acaba de chegar Luiz Gonzaga
Pode vim que não paga
Vamos fazer uma festa arretada!
No nordeste é assim
Alegria sem fim
Onde a esperança nunca morre
E é a fé que nos move
Terra de gente humilde
Gente trabalhadora
Gente sofredora
Mas apesar de tudo, gente vencedora!
Autora: Thaislaine Almeida
sábado, 26 de maio de 2012
Roteiro e contatos para visitar o Museu Fonográfico Luiz Gonzaga de Campina Grande, Paraíba
O Museu Fonográfico Luiz Gonzaga de Campina Grande, MFLG, localiza-se na Rua Costa e Silva, no bairro do Cruzeiro desta importante cidade da Paraíba. A entrada é franca.
Ao chegar a Campina Grande, segue-se por uma avenida bem conhecida da cidade, Avenida Almirante Barroso, na rotatória da Avenida Juscelino Kubitscheck dobrar à direita na Rua Costa e Silva. O MFLG é logo em seguida na mesma rua à esquerda.
Logo se vê o moral pintado com alegorias do Rei do Baião.
Normalmente o MFLG é aberto toda tarde e nos domingos de manhã até meio dia. Convém confirmar visita ou pesquisa nos seguintes contatos do proprietário do museu o Sr. José Nobre de Medeiros.
Contatos Telefones:
83-98044055
83-91016735
E-mail: josenobremedeiros@gmail.com, através do assessor de imprensa Rogério Pereira.
Fonte: Museu Luiz Gonzaga
Ao chegar a Campina Grande, segue-se por uma avenida bem conhecida da cidade, Avenida Almirante Barroso, na rotatória da Avenida Juscelino Kubitscheck dobrar à direita na Rua Costa e Silva. O MFLG é logo em seguida na mesma rua à esquerda.
Logo se vê o moral pintado com alegorias do Rei do Baião.
Normalmente o MFLG é aberto toda tarde e nos domingos de manhã até meio dia. Convém confirmar visita ou pesquisa nos seguintes contatos do proprietário do museu o Sr. José Nobre de Medeiros.
Contatos Telefones:
83-98044055
83-91016735
E-mail: josenobremedeiros@gmail.com, através do assessor de imprensa Rogério Pereira.
Fonte: Museu Luiz Gonzaga
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Quem foi Luiz Gonzaga?
Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro
de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as
apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou
para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi
exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do
distante nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e
"Vira e Mexe". Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação
musical daquela época (corria o ano de 1941) resolveu participar do concurso de calouros
de Ary Barroso onde solou sua música “ Vira e Mexe” e ganhou o primeiro
prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse vir a ser contratado pela emissora Nacional.
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer.
No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer.
Assinar:
Postagens (Atom)